17/04/2009

Tá-se bem sem pressas!

Faz dois dias, fui convidado para substituir um colega meu (que não estava presente) e ir assistir e participar numa espécie de acção de Prevenção Rodoviária para jovens, patrocinada pela APSI " ´Tá-se bem sem pressas! ".
A acção passava por dar a conhecer o Centro de Reabilitação, os vários tipos de terapia que existem, alguns vídeos de casos reais e depois um pequeno depoimento também de um caso real, neste caso eu, para contar como foi o acidente, as mazelas resultantes e como tem sido o tratamento e os seus resultados.
Para a primeira vez que falei para uma plateia, acho que até nem correu mal, fazendo um resumo bastante sucinto de tudo o que se passou, culminando com a noticia que tinha naquela mesma manhã, recebido ordens para largar as canadianas e começar a andar sem apoios.
Seguiram-se os agradecimentos e depois tempos para uma breve sessão de perguntas para os intervenientes das apresentações.
Fizeram-se algumas perguntas, e algumas até bastantes perspicazes. Como por exemplo se o processo de reabilitação era para a vida, e qual as sensações que se tem depois de acordar de coma.
Mas a melhor do dia estava para vir, a pergunta foi inocente e foi a mais pura das curiosidades a formular a seguinte pergunta (a avaliar pela expressão do interveniente), "E a mota, como está?".
Gargalhada geral. Eu próprio não me consegui conter, mas acabei por responder "Muito boa, e ela própria vai precisar de menos peças de metal e parafusos do que eu para andar como deve de ser... é só arranhadelas."

4 comentários:

Eris disse...

UAH!!!

Também quero fazer uma pergunta:

Isso quer dizer que já podes participar no Périplo de Sublevação?

:D

KuatrOvos disse...

Não sei... isso de falar muito deixa-me a boca seca. :)

JPF disse...

Gostei de saber que aceitaste o desafio sem problemas.

Falar para uma plateia pode intimidar, mas quando lá se está perde-se rapidamente o receio. E até se arrisca a ganhar-lhe o gosto...

KuatrOvos disse...

JPF... tens toda a razão. Não me imaginava a fazer tal coisa, mas agora acho que não me importava nada se o tivesse que repetir.